LEGALIDADE DO POLIAMOR SERÁ JULGADA NESTA TERÇA-FEIRA
Conselho Nacional de Justiça (CNJ) retoma julgamento sobre as uniões estáveis não monogâmicas.
“A realidade é que uma cultura poligâmica perpetua a desigualdade de gênero e essa desigualdade na balança costuma afetar mais profundamente as mulheres, uma vez que acentua sua subordinação ao marido”, escreveu a presidente da ADFAS, Regina Beatriz Tavares da Silva, em um artigo publicado no site do jornal O Estado de S. Paulo.
— Não há ordenamento jurídico no país para atribuição de efeitos de direito de família a esse tipo de relação — disse ao jornal O Globo.
A análise da matéria começou a ser feita em 24 de abril, data em que o relator, ministro João Otávio de Noronha, votou pela proibição dos registros. Na mesma ocasião, o conselheiro Aloysio Corrêa pediu vista e o julgamento foi interrompido.
Fonte: Gauchazh (15/05/2018)