NO ESPÍRITO SANTO QUASE 500 CRIANÇAS E ADOLESCENTES FORAM ADOTADAS NOS ÚLTIMOS 5 ANOS
Os dados são do diagnóstico divulgado pelo CNJ sobre o Sistema Nacional de Adoção e Acolhimento (SNA).
Em comemoração ao Dia Nacional da Adoção (25), o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) divulgou esta semana um diagnóstico sobre adoção, acolhimento e reintegração de crianças e adolescentes em todo o território nacional.
O relatório apresenta dados do Sistema Nacional de Adoção e Acolhimento (SNA) coletados entre outubro de 2019 e maio de 2020, e também leva em consideração dados da última versão do Cadastro Nacional de Adoção (CNA), desde maio de 2015, quando foi lançada.
De acordo com o diagnóstico, em todo o País, foram realizadas mais de 10 mil adoções nos últimos 5 anos. Hoje, existem 34.443 pretendentes dispostos a adotar e 5.026 crianças e adolescentes aptos para adoçãono Brasil.
No Espírito Santo, nesse período de 5 anos, 489 crianças e adolescentes foram adotados. Outros 128 estão em processo de adoção. Em 2019, foram realizadas 126 adoções. Em 2020, até o momento, foram 13.
Ao todo existem 822 pretendentes habilitados e 870 crianças e adolescentes acolhidos. Dessas, 122 estão aptas à adoção, por serem órfãs ou já terem sido destituídas do poder familiar.
O estudo reflete o esforço de juízes, servidores e equipes técnicas em prol das famílias e, principalmente, das crianças e adolescentes acolhidos. Para a Psicóloga da Comissão Estadual Judiciária de Adoção (CEJA-ES), Dianne Wruck, a visibilidade que o SNA permite é algo a ser comemorado:
“Embora ainda existam crianças e adolescentes vivendo em acolhimento institucional, em condições de pertencer a uma família por meio da adoção, podemos comemorar. As práticas dos atores do sistema de justiça e a sociedade estão cada vez mais colocando a criança e o adolescente como sujeito de direitos e observando suas necessidades e características”, disse a servidora.
Dianne ainda destaca que, ao longo dos anos, observando os perfis desejados por pretendentes habilitados e as características das adoções realizadas, percebe-se que começa a haver uma abertura para grupos de irmãos e para idades mais elevadas que a primeira infância.
Acesse aqui o diagnóstico do SNA.
Fonte: Tribunal de Justiça do Estado do Espírito Santo – TJES (27/05/2020)